CURADORIA

Christiano Carstensen Neto
Daniel Gonçalves
Israel Dalí

TEXTO

Lucas Ruteski
Daniel Gonçalves
Israel Dalí



Procurar novos caminhos, e se não houver caminho, criá-lo. Sentença essa que poderia ser aplicada em diversos contextos, mas neste caso o que está em pauta aqui é a função social da Arte. Acreditamos ser um ponto pacífico que a Arte está para além de apenas um elemento pictórico. Aliás, comprendemos que a Arte, em suas diferentes linguagens, manifesta uma partícula de realidade, localizada em um dado espaço e tempo. Neste sentido, o desafio do artista é conseguir promover o diálogo entre esta realidade e sociedade, afinal, segundo o historiador Marcos Napolitano “toda arte é interessada, ao mesmo tempo que toda arte é pura”. O Projeto “Curitiba Underground”, nasceu com o intuito de abrir novos caminhos e promover diferentes percepções estéticas acerca do invisível urbano da capital paranaense na atualidade. Um projeto colaborativo que se baseia fundamentalmente na diversidade, apropriando-se de uma importante lacuna, a possibilidade de diálogo em diferentes circuitos artísticos e espaços sociais invisibilizados. São linguagens que se fundem e abrem um novo universo, o do questionamento, da denúncia e da subversão. São as vozes em uníssono da contradição.

Entre de cabeça na exposição ouvindo a playlist Underground Ilustrado:

Lista Spotify






Mr Crow
Inspirada no jogo Rusty Lake
Lápis 6B, 4B, 2B, nanquim e tinta acrílica
BodAlien
Criação inspirada no Corpus Hermeticum
Lápis aquarela, tinta acrílica, e nanquim



Estudante de teatro, poetisa, roteirista, ilustradora, body piercer e aprendiz de tattoo. Vive apenas da arte desde os 19 anos. Começou a desenhar antes mesmo de aprender a falar e desenvolveu suas técnicas de forma autodidata. Gosta de misturar estilos e tem bastante apreço por Dark Art e Surrealismo, usa tinta acrílica e aquarela em alguns trabalhos e a maioria de suas obras ganham poesias relacionadas. Já foi vocalista da banda de Crust Punk SOS Chaos e atualmente está envolvida em um projeto solo de Rap Core.






Arte educador formado em pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) no curso de Licenciatura em Desenho (Artes Visuais) atua em sala de aula e na aplicação de oficinas de HQ e desenho, e com ilustrações de livros, materiais didáticos e informativos para apostilas e cartilhas em geral. Aventura-se de forma independente em eventos musicais, na curadoria de exposições, produção de vídeos e nas histórias em quadrinhos com publicações em sites, blogs, jornais, revistas e fanzines por todo o Brasil. Já contribuiu também para a arte da capa de alguns álbuns de bandas do cenário underground de Curitiba, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, produzindo também inúmeros cartazes para eventos e shows independentes. Atualmente Baterista da banda Rabo de Galo.

Página da HQ Loira fantasma de Curitiba (fulvio pacheco) Nanquim sobre papel.
Página da HQ Entre Caranguejos e Urubus (José Marques de Carvalho Jr). Naquim sobre papel.
Ilustração em nanquim, colorida digitalmente, impressa em tamanho 42cm x 59,4cm.


Radicado em Curitiba, iniciou-se nas artes visuais no início dos anos 90 como autodidata, ainda adolescente. Desenho em técnicas mistas, aquarela, pintura óleo e acrílica, litografia, xilogravura e arte digital foram alguns caminhos explorados nessa trajetória. Desde então tem participado de exposições e mostras coletivas. Em 1994 realizou os primeiros trabalhos de ilustração para cartazes de shows, camisetas e capas de álbuns para bandas locais. Como ilustrador profissional, teve seus trabalhos publicados no jornal O Globo, Arte & Letra: Estórias, revista Jandique, revista Fascículo, livro Pancrácio, antologia Lama, entre outras coletâneas literárias e dezenas de cartazes de shows, capas de álbuns musicais, estampas de camisetas, entre outros. Como editor da revista LODO e co-editor da revista LAMA, escreveu contos e desenvolveu ilustrações para esses periódicos. É um dos organizadores da exposição Underground Ilustrado, sendo responsável pela comunicação visual das 2 edições. Como músico, é guitarrista e vocalista co-fundador da banda de punk rock Repelentes, em atividade desde 1995 e com 4 álbuns lançados. Arquiteto desde 2001 e tatuador há 5 anos, residente no estúdio Leviathan Tattoo em Curitiba. A obra “Ramones”, em exibição nessa mostra, é uma homenagem à icônica banda.


Jean Antunes, 21 anos, baseado em Curitiba, estudante de Design Visual, ilustrador free-lancer e designer gráfico. Atua na área de criação, produzindo logotipos, capas, pinturas e ilustrações para bandas e produtoras da cena underground, a qual tem ligação não apenas pela arte, mas também através de bandas que participa como músico; Murdeath, Espectro e Whipstriker.


BodAlien
BodAlien



Arquiteto e Pós Graduado em História em quadrinho, publicidade e cinema. A obra Punk Xan, conta as aventuras de um garoto punk que mora numa cidade e vive lutando contra o sistema. A técnica utilizada foi esboços em grafite e finalização digital.

Expressões populares
"Amigo da onça"-"O pão que o diabo amassou"
Técnicas: Canetas nankin e Sharpie sobre papel Canson
Expressões populares
"Espírito de porco"-"Lágrimas de crocodilo"
Técnicas: Canetas nankin e Sharpie sobre papel Canson


Karina D'Alessandre é baterista, tatuadora, artesã e professora de música. Ourinhense residindo em Curitiba a 8 anos, já passou por diversas bandas em 14 anos como baterista e atualmente toca na Dopamina, Cassandra, Narcose e Lamento da Quimera.
Karina tatua no estúdio Old Skull Cwb e seus trabalhos podem ser conferidos no Instagram, além da tatuagem também participa de feiras vendendo artesanatos feitos a mão, prints e artes em geral. Envolvida no mundo da música desde pequena estudou piano até os 11 anos de idade e aos 16 começou a estudar bateria, no mesmo ano montou sua primeira banda e hoje em dia da aulas particulares e em projetos como o Girls Rock Camp Curitiba e Girls Rock Camp Brasil.

“Respiração a dois”. Litografia, 2016.


Bacharel em Gravura pela Belas Artes e Arquiteta e Urbanista pela Puc Pr. Katheriny Mendes se apresenta como uma artista multimeios. Sua pesquisa se desenvolve nas técnicas de desenho, gravura, pintura e escultura. e traz como poética, os signos relacionados ao corpo, o feminino e a memória. Suas obras já estiveram em exposições no Museu Oscar Niemeyer, Palacete dos Leões, Solar do Barão entre outros. Em sincronia com as tendências contemporâneas a artista expressa em seus projetos os conceitos adquiridos em sua trajetória, sejam eles na arquitetura, arte ou em sua marca de joalheria autoral Joias Performáticas.

Em 1990 na cidade de São Paulo, enforcado no cordão umbilical nasce Leonardo Lotowski Aliaga, filho de estrangeiros - um boliviano e uma polaca que se conhecem numa agência de casamentos. Ingressa na Escola de Musica e Belas Artes do Paraná, premiado em desenho no concurso Pré-Visão e em gravura no Prêmio Ibema. É poeta e compositor de músicas românticas, tocou em bandas como Os Boletas, Rocksteady City Firm, Cavernoso Viñon. Em sua arte habita o erótico, o insólito, transposições literárias, o retrato e a ilustração histórica, ciência essa onde é pesquisador.


Maria Paraguaya, formada em Ciências Sociais com ênfase em Antropologia pela PUCRS Porto Alegre em 2003. Mora em Curitiba desde 2006. Artista plástica, musicista e compositora, atua na Música dentro e fora do Brasil, tem dois discos autorais lançados em francês com a Cavernoso Viñon, um EP solo, 7 álbuns com a banda Escambau, um EP com Cigarras. As esculturas da artista utiliza o encaixe como ferramenta de criação fazendo conexão entre elementos diversos, como ossos, conchas, madeira e argila extraída do lago Ypacarai, no Paraguay.

Leite de pedra (argila, pedra e arame) secagem a sombra).
“Keith Richards”, modelagem em argila com incrustações de coquinho e fibras (secagem à sombra); leite de pedra (argila, pedra e arame, secagem à sombra).
“Keith Richards”, modelagem em argila com incrustações de coquinho e fibras (secagem à sombra); leite de pedra (argila, pedra e arame, secagem à sombra).
“Keith Richards”, modelagem em argila com incrustações de coquinho e fibras (secagem à sombra); leite de pedra (argila, pedra e arame, secagem à sombra).
“Keith Richards”, modelagem em argila com incrustações de coquinho e fibras (secagem à sombra); leite de pedra (argila, pedra e arame, secagem à sombra).
“Keith Richards”, modelagem em argila com incrustações de coquinho e fibras (secagem à sombra); leite de pedra (argila, pedra e arame, secagem à sombra).






Natasha Durski é fotógrafa, videomaker e musicista. Formada em Cinema e Vídeo pela UNESPAR, atua na área de fotografia e audiovisual há 10 anos, tendo realizado projetos em diferentes segmentos e estilos, como documentários, filmes experimentais, institucionais, ensaios fotográficos, editoriais, fotografia de rua, eventos culturais/musicais, projetos autorais e também diversos videoclipes. No audiovisual, já foi indicada ao prêmio de Melhor Fotografia nos festivais Curta Canedo (GO) e Petit Pavê (PR) com o curta-metragem “Fora da Caixa”, e figurou na mostra experimental do Festival Internacional de Cinema Feminino - FEMINA 2013, com o curta “Limítrofe”. Na fotografia, teve seu trabalho exposto em revistas, capas e encartes de álbuns musicais, livros, e em vários sites de notícias. À frente da banda The Shorts, Natasha já lançou dois álbuns de estúdio, trabalhos que renderam reconhecimento e passagens por diversos estados do Brasil, além da presença em grandes festivais de música do país.

Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital
Projetos em exposição: “Poéticas da Realidade:
Pequenas Epifanias do Acaso” e “Fragmentos Pt. I -
CORPO”. Técnica: Fotografia Digital

Ilustrações: “Rotores - Gum in my Head” e “Chinelada - Decretando Feriado”.
Ilustrações: “Rotores - Gum in my Head” e “Chinelada - Decretando Feriado”.


Paulo Rocker é pai, ilustrador e designer formado pela Universidade de Brasília. Seus desenhos - em sua maioria mulheres estilosas, ícones do rock e dos quadrinhos - são marcados pelo seu traço característico e cores vivas com combinações fora do óbvio. Em seu portfolio de trabalho estão inúmeras capas de discos de bandas de punk rock - outra paixão do artista - identidades visuais de festivais de música e marcas de roupas com suas ilustrações brasil a fora.





Priscila Oliveira é uma curitibana encantada pelo mundo artístico. É arquiteta, atriz no Pé no Palco, e guitarrista na banda punk rock The Jorgettes. Já participou de vários eventos culturais como concurso de fotografia, shows musicais, apresentação de dança folclórica e peças teatrais. Acredita que a arte é o que nos prova a inexistência do certo e errado, e o que nos dá voz quando não nos permitem falar."

"Vicious Pop"
Técnica: Desenho com caneta nanquim
e marcadores coloridos em A4 (sulfite)

Cartaz Lino’s, aquarela.
Zine Jorgettes, colagem.


Stephanie Schafer é ilustradora, artista visual e vocalista. Formada em Estilismo em Confecção Industrial pelo SENAI-PR, foi premiada com medalha de ouro nas Olimpíadas do Conhecimento do Senai na categoria Moda, mas decidiu não atuar mais na área. Como vocalista esteve à frente das bandas Lady Be, Bettie and the Bel Airs e, atualmente, The Jorgettes. Começou sua carreira como artista visual há pouco tempo, participou de duas edições do calendário feminista “Lute Todos Os Dias”; e ilustrou uma série de livros do escritor Romulo Nétto na editora Carlini & Caniato.


Fugitiva reincidente do meio acadêmico, bateu na trave em filosofia e produção sonora. Guitarrista falcatrua desde os 10 anos. Atualmente letrista, vocalista e baixista do Rabo de Galo, guitarrista das Cigarras e especialista em estragar show alheios.

Obra sem título - Nanquim sobre papel.




“Linos”, acrílica sobre tecido.


Ulisses Rodrigues “Mano” tatuador, artista plástico e ilustrador desde 1996, além de músico das bandas Hecatomb e Necrotério. Desenhou e pintou capas de álbuns de heavy metal e participou de exposições, flashes de tattoo e quadrinhos revistas e zines.


Anderson Rosa é tatuador e toca guitarra na banda Fish’n Creepers. A banda é recente mas tem alguns clipes no Youtube, nos quais as maquiagens e direção foram produzidas por ele. Está no mundo da tattoo há mais de 15 anos. Fez vários graffitis ao vivo em eventos, além de também ser pintor, tendo realizado algumas exposições no Jokers Pub.



Zumbi Psychobilly, Acrílica sobre tela.


Vitor Graf é formado em publicidade e propaganda, trabalha com audiovisual e atua como designer há 10 anos. É guitarra e voz na banda Bizibeize, de Florianópolis.É envolvido na criação de diversos materiais para bandas, selos e marcas, desde videoclipes, capa de disco, estampas, cartazes e etc. Anda de skate desde que se entende por gente e ganhou sua 1ª filmadora aos 13 anos. O resto é história.

“Linos”, acrílica sobre tecido.


Professor de geografia, maluco por dinossauros e monstros, escultor nas horas vagas Banda Maniphesto77 , Projeto de música autoral, nasceu em 2019, com cada integrante trazendo um pouco de sua bagagem para dar origem a músicas de protesto, nos bons e velhos 3 acordes do punk.

Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.
Esculturas em Epoxi (dinossauros e Cthulhu)
Linos (loucão) em Clay.

Yohrani Ferreira é um artista em progresso, estudou design de moda no SENAI. Trabalhou com freelas em diversas áreas, principalmente na area do design. Desenha no tempo livre, não tem uma estilo de desenho favorito, busca sempre aperfeiçoar diferentes técnicas. DJ na noite Curitibana, é vocal, back e toca baixo na banda punkathrill.





Técnica: desenho em pontilhismo
colorido.

NOSSO HOMENAGEADO: ANTÔNIO JOSÉ LINO

Antônio Lino abriu o Lino’s Bar em 1982, localizado na Alameda Cabral, esquina com a rua Augusto Stellfeld, no Centro de Curitiba. Um dia, ele abriu o espaço para o ensaio da banda Beijo AA Força. A partir daí, o bar passou a receber bandas de heavy metal, punk e psychobilly. A cena underground em Curitiba ficou forte principalmente nos anos 90 e o Lino’s virou referência.

Contudo, o bar fechou em 2005 e só reabriu em 2008, em novo local, na rua Paula Prevedello Gusso, 172, no bairro Boa Vista, onde funciona até hoje. O empresário Antônio José Lino faleceu em 30 de agosto de 2019. Ele tinha 82 anos e estava internado com pneumonia há alguns dias.

Homenageamos aqui esse ser humano incrível que nos deixa saudade e um legado de amor, luta e alegria. Muito obrigado por tudo, Linão!

“Antônio José Lino
Menino de Imaruí
Voou longe o passarinho
Deixou saudades aqui.
Em seu bar
Em nosso lar
Entravam todos;
Chegavam sóbrios
Saiam loucos...
Loucos de boêmia
De rock’roll
De poesia.
Sons e palavras
Se encontravam
Se misturavam
Se embriagavam
E combinavam
Cores e formas
De todas as formas
De todas as cores”

Ademir Tortato

Underground Ilustrado 2

Realização e Curadoria

Christiano Carstensen Neto

Daniel Gonçalves

Israel Dalí

Texto

Lucas Ruteski

Projeto Gráfico

Franco Palioff

Daniel Gonçalves

Apoio

Gibiteca de Curitiba

Fúlvio Pacheco

Agradecimentos

Antônio José Lino, por todo seu apoio ao underground curitibano.
Wallace Barreto e Rubia Oliveira Barreto,
por ceder o material referente ao Linos Bar.
Ademir Tortato pela poesia.